quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Som

A acústica é o ramo da física que estuda os sons. Através da acústica é que conhecemos as duas grandes famílias em que os sons se dividem:
·         Sons Audíveis (sons que conseguimos ouvir);
·         Sons Inaudíveis (sons que fogem a nossa capacidade auditiva).
Tudo que percebemos através da audição é som. Porém, nem todos os sons podem ser percebidos. Muitos fogem à capacidade auditiva do ser humano.
Como o som é produzido?
É produzido através da vibração de um corpo, que faz com que as moléculas do ar se desloquem. Ex.: vibrando uma régua, vibrando as cordas do violão, através do toque do despertador, etc.
A quantidade de vibrações de um objeto, num determinado tempo, chama-se FREQUÊNCIA.

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Como o som se propaga?
O som exige, para se propagar um meio material sólido, líquido ou gasoso, não se propaga no vácuo.
Obs. Vácuo é a ausência das moléculas do ar.
Ex. Embalagem de batata frita a vácuo.
O som pode se manifestar sob a forma de ruído e som musical. O ouvido humano só é capaz de perceber as vibrações na faixa de 16 a 16.000  vibrações por segundo (sons audíveis), sendo considerados musicais somente os sons de 32 a 4.000 vibrações por segundo. Acima ou abaixo desse limite são os ruídos.
Há vários tipos de ruídos de procedências diversas:
a)      Natureza (ex. trovão)
b)      Objeto (ex. pente)
c)       Animal (ex. miado de gato)
d)      Máquina (ex. despertador, máquina de escrever)
e)      Eletrônica (ex. celular, forno de microondas)
f)       Humano (ex. tosse, palmas)
Todos os ruídos juntamente com os sons musicais formam o chamado “mundo sonoro” (ruído + som = mundo sonoro).
Sons que não ouvimos são utilizados no treinamento de cães.
Os sons de alta frequência, que superam nossa capacidade auditiva são chamados de ultra-sons, enquanto que os sons de baixa frequência recebem o nome de infra-sons.
Existem aparelhos especialmente fabricados para produzir sons que não conseguimos ouvir. O “Apito de Galton”, por exemplo, é um desses aparelhos. Sua função é produzir os ultra-sons. Esse apito é geralmente usado no treinamento de cães, isto porque esses animais possuem um mecanismo auditivo mais sensível que o nosso. Em consequência, os cães são capazes de ouvir ultra-sons de até 30.000 vibrações por segundo. Sabendo disso, o domador utiliza-se do apito de Galton para condicionar o animal a obedecer determinadas ordens de acordo com os sopros que ele emite. Desta maneira, sem gritos ou alardes, o animal atende ao cumprimento de ordens que nós não conseguimos ouvir.

 Apito de Galton


Por Eliete Vasconcelos Gonçalves

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SONOPLASTIA


É a comunicação pelo som.
Abrangendo todas as formas sonoras - música, efeitos sonoros e falas, a sonoplastia estabelece uma linguagem através de signos e significados.
É a união de sons, de músicas, de ambientes.

Sonoplastia = (do Lat. sono, som + Gr. plastós, modelado) é um termo exclusivo da língua portuguesa que surge na década de 60 com o teatro radiofónico, como a reconstituição artificial dos efeitos sonoros que acompanham a ação.

Esta definição é extensiva ao teatro, cinema, rádio, televisão e web. Tinha por função a recriação de sons da natureza, de animais e objetos, de ações e movimentos, elementos que em teatro radiofónico têm que ser ilustrados ou aludidos sonoramente.

 Incluía ainda a gravação e montagem de diálogos e a seleção, a gravação e alinhamento de música com uma função dramatúrgica na ação ou narração. O sonoplasta, auxiliado por um contra-regra que produzia efeitos sonoros tais como a abertura de uma porta à chave e o consequente fechamento, passos caminhando em pisos de diferentes superfícies, ou o galope de um cavalo.

O que faz o Sonoplasta?


O sonoplasta precisa ter sensibilidade, acuidade auditiva e criatividade. É o responsável pela criação e mixagem dos ruídos de foleys, efeitos especiais e fundos sonoros pedidos pela produção ou direção dos programas.

Na sonoplastia, a música e os elementos sonoros são fundamentais na construção da imagem que se forma na mente do ouvinte.

Postado por Eliete Vasconcelos Gonçalves

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA (por Frederico M.Moreira)

A música cai no vestibular? Então se não cai, pra que eu tenho que estudar isso?
            A música permite você a organizar seu pensamento, pois você faz parte de um universo sonoro. Quando você se transforma e se organiza internamente você é capaz de fazer o mesmo com todos os setores de sua vida.

            O que a música proporciona:

·         Atitudes de solidariedade e cooperação
·         Posicionar-se de maneira crítica
·         Conhecer características culturais brasileiras fortalecendo a identidade nacional
·         Perceber-se integrante
·         Desenvolve o sentimento de confiança em sua capacidade cognitiva, estética de inter-relação pessoal e inserção social.
·         Utilização da linguagem musical para se expressar e comunicar suas idéias
·         Ampliação de sensibilidade
·         Desenvolvimento da Percepção
·         Desenvolvimento da Reflexão
·         Desenvolvimento da imaginação

A música iguala as pessoas. Por exemplo, num coral de uma empresa (Ipiranga Petróleo) não há cargos hierárquicos como na própria empresa (gerentes, diretores, encarregados, peões etc.).

Por que quem estuda música melhora o raciocínio matemático e a aprendizagem em geral?

O cérebro funciona e acumula conhecimento, basicamente em dois blocos: o de problematização e o de solução. Quando, estando diante do bloco de problematização, nós conseguimos resolver (ou preencher) o bloco da solução, temos uma sensação de grande prazer. É isso o que a música nos faz.

A música é composta de pequenas estruturas de perguntas e de respostas, ou de problemas e soluções (problemas propostos e soluções apresentadas pelo compositor). Assim, ao ouvirmos uma música – que é cheia desses componentes – nos vamos acumulando micro-sensações de prazer e instintivamente estimulando o sistema de funcionamento do nosso cérebro.

Em verdade, quando ouvimos os “problemas” na estrutura musical, nós mesmos pensamos imediatamente em quais seriam as soluções (musicais) possíveis para aquelas perguntas que estamos ouvindo e, ao ouvirmos a solução que o compositor deu, queremos instintivamente ouvir e comparar se a dele foi igual àquela que daríamos.

É claro que nós não pensamos racionalmente sobre isso, ou seja, nós não dizemos “agora eu ouvi um trecho de pergunta. Qual será o de resposta?” Isso acontece sem que nos apercebamos, assim como nosso coração bate sem que a gente o comande.

Esse jogo interessante, instintivo aos seres vivos é que nos faz apreciar a música, tendo prazer ao ouvi-la. Em outras palavras, nós vamos “ensinando ao cérebro como ele tem que acumular conhecimento” de uma maneira instintiva e prazerosa.

É o estímulo a esse sistema cerebral – que a música proporciona - que nos faz ser melhores em outras funções e atividades como, por exemplo, no raciocínio matemático – que é uma fonte contínua de questão/solução.

            E então? Vamos fazer música?

Afinal, você sabe o que é Educopédia?

A Educopédia já está no ar, em fase de testes (www.educopedia.com.br).
 
 

A Educopédia é uma plataforma online colaborativa de aulas digitais, onde alunos e professores podem acessar atividades autoexplicativas de forma lúdica e prática, de qualquer lugar e a qualquer hora. Qualquer aluno ou professor já pode entrar como visitante de qualquer computador conectado à internet. Nossos alunos e professores terão uma conta de email @rioeduca.net e, através desse email, receberão uma chave mágia para cadastrarem suas senhas e começarem a utilizar todos os recursos da plataforma.

As atividades das aulas digitais incluem vídeos, animações, imagens, textos, podcasts, quizzes e jogos, seguindo um roteiro pré-definido que obedece a teorias de metacognição. A plataforma visa melhorar a qualidade da experiênciaeducacional, a partir da utilização das novas tecnologias e novas descobertas da neurociência, para a criação de um modelo pedagógico que melhor responda às demandas dos jovens. As aulas são criadas e revisadas por professores da rede.

Além das atividades da plataforma, as aulas também incluem planos de aula e apresentações, voltados para professores que queiram utilizar as atividades nas salas, com os alunos. Cada uma delas cobre temas, competências e habilidades das nossas orientações curriculares. As orientações de cada ano e cada disciplina foram divididas em 32 aulas digitais, que correspondem às semanas do ano letivo. Para fazer download do plano de aula, o professor deve fazer o login, escolher uma aula e clicar sobre a maçã que ele verá no ambiente da aula, junto aos outros recursos que os alunos veem. Esse recurso só estará disponível após o recebimento da chave mágica e cadastro do professor.
Na 1ª fase, no 2º semestre de 2010, a Educopédia apresentará apenas aulas de matemática e língua portuguesa, do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Na segunda fase, no início de 2011, a plataforma incluirá todas as disciplinas do 2º segmento e será a principal ferramenta pedagógica do Ginásio Carioca. Também a partir de 2011, a Educopédia começará a testar um algoritmo adaptativo que visa, a longo prazo, a criação de aulas digitais completamente customizadas ao estilo de aprendizagem dos alunos, pelo próprio sistema.

A Educopédia é clara, direta e extremamente intuitiva, para que alunos e professores possam utilizá-la sem a necessidade de treinamento ou outras pessoas. A navegação foi pensada para pessoas com qualquer nível de letramento digital. O ambiente das aulas oferece recursos fixos e variáveis, como dicionário, calculadora, mapa e caderno de anotação. Alunos (depois do login) podem salvar seus textos em seus cadernos virtuais aos quais os professores terão acesso. É a melhor forma de se utilizar as novas tecnologias em sala de aula.
A Educopédia é idealizada e realizada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Oi Futuro e conta com o apoio do Grupo de Informática Aplicada à Educação do NCE/UFRJ e outras instituições. Com o mesmo conceito colaborativo da Wikipédia, as aulas são revisadas e modificadas com frequência e sua qualidade vai aumentando com o tempo. A fase beta vai até o fim de janeiro de 2011. Caso você tenha sugestões ou verifique erros, informações inconsistentes ou desrespeito às leis de direito autoral, por favor envie um email para educopedia@rioeduca.net. Se suas sugestões para melhorar aulas forem aprovadas, o seu nome entrará como coautor da aula.
Rafael Parente